Hoje, estreamos uma coluna semanal com um convidado mais do que especial.
Nascido no interior do Paraná, aprendeu a ler com dezoito anos e se apaixonou profundamente pela leitura. Desde então, leitor voraz que é, graduou-se em letras na Universidade de Cornélio Procópio, apesar de não perder o seu sotaque pé-vermelho. Especializou-se em literatura americana pela Universidade de Ohio (que o parta). Nosso entrevistado de hoje - e colunista de quinta - é o senhor Fritz.
Igor: Qual o seu nome completo?
Fritz: Cincero Fritz Raviolli
Samuel: Do que o senhor já trabalhou na vida?
Fritz: Quando criança, trabalhava na roça. Até que conheci o mundo das letras e me mudei pra Cornélio Procópio, onde me graduei e trabalhei como vereador.
Igor: Então o senhor não nasceu em Cornélio Procópio?
Fritz: Não.
Igor: Então, onde o senhor nasceu?
Fritz: Em Clevelândia.
Samuel: Por que o senhor tem um temperamento tão inanimado?
Fritz: Porque eu não tenho coração.
Igor: O senhor diz isso por ser um boneco de pano?
Fritz: Meu jovem, boneco de pano é a Emília. Eu sou feito de tecido belga.
Samuel: Desde quando e porquê o senhor trabalha na MW?
Fritz: Antes eu era polícia militar federal civil, portador do CPF e CNPJ estrangeiro de Hong Kong e Hiroshima e em 2007 eu fui contratado como segurança da loja.
Igor: O senhor é evangélico?
Fritz: Desde o berço.
Samuel: A pergunta que não quer calar: quantos anos o senhor tem?
Fritz: Isso, meu filho, não sei te dizer, porque o Carbono14 não é tão preciso.
Igor: Responda em uma palavra: o que é vida?
Fritz: Uma estrada.
Samuel: O que é amor?
Fritz: Outra estrada.
Igor: Dê o significado da seguinte frase: Além do óbvio ululante que polula nas mentes humanas.
Fritz: Não quero.
Samuel: Para terminar, qual é a frase da sua vida?
Fritz: Uma estrada.
27/07/11
27/07/11
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